Crítica – Liga da Justiça: O Trono de Atlantis

Assistimos e analisamos a nova animação da DC, confira nossa crítica sobre Liga da Justiça: O Trono de Atlantis, o filme conta a origem do rei dos mares e mostra mais uma vez a Liga da Justiça em ação.

A DC vem investindo bastante em suas animações, depois do sucesso de Liga da Justiça: Ponto de Ignição novas animações desse universo vem surgindo com mais freqüência.

Liga da Justiça: Guerra mostrou a invasão de Darkseid à Terra e a necessidade da união dos heróis mais poderosos do planeta contra esse super vilão e assim o surgimento da Liga, ou pelo menos o início disso.

Após esses acontecimentos, cada um deles volta para suas obrigações e apenas Ciborgue se vê respondendo aos chamados do governo em nome da Liga. Porém quando uma nova ameaça emerge, ele vê a necessidade de convocar seus amigos para investigar um possível ataque vindo das profundezas, vindo da lendária cidade de Atlantis. Assistimos no inicio do filme cenas bem interessantes mostrando como cada um dos heróis da Liga tenta se misturar com a sociedade e resolver crimes menores.

É engraçado como diferente de Ponto de Ignição e Guerra, O Trono de Atlantis demora a colocar nossos heróis em ação, sendo Batman o único a estar de fato perseguindo bandidos comandados pelo Espantalho no momento do chamado de Ciborgue.

Finalmente reunidos, enquanto a Liga investiga um ataque a um submarino americano do outro lado vemos Arthur Curry, ainda sem conhecer sua identidade como príncipe de Atlantis, ele tem dificuldades para enfrentar a morte de seu pai humano e acaba arrumando briga com moradores locais e suas habilidades são apresentadas pela primeira vez na animação.

Ao contrário do que muitos dizem, Aquaman é um dos heróis mais poderosos da Terra e do mar, sendo capaz de enfrentar de igual para igual até mesmo o Superman. A mágica de Atlantis permite a ele resistir a golpes duríssimos, não ser penetrado por facas e até resistir a tiros. Numa cena de luta da animação, ele derrota cinco inimigos de grande porte sem muita dificuldade mesmo estando embriagado. O cetro de Atlantis ainda, protege seu reino da visão dos humanos e é capaz de controlar os seres marítimos.

Liga da Justiça: O Trono de Atlantis

Liga da Justiça: Trono de Atlantis tem dois objetivos, mostrar mais uma vez a Liga em ação e contar a origem do Aquaman. Ambos são feitos de forma razoavelmente bem na animação, mas talvez fosse melhor um filme só do Aquaman e outro mostrando ele em ação com a Liga, eu não reclamaria. A aminação se desenrola com o irmão de Arthur, Orm Curry (ou o Mestre do Oceano), se voltando contra a rainha (sua mãe), e declarando guerra à superfície, pois segundo ele só assim seu povo se mostrará poderoso e estará em paz. Batman continua mostrando ser o estrategista do grupo e começa a esboçar a posição de líder, enquanto Superman parece ter certa aversão a ideia.

Superman e mulher se aproximam para juntos tentar se misturar no mundo das pessoas comum, Ciborgue continua atuando junto ao governo e Flash e Lanterna Verde acabam ficando em segundo plano na maior parte da história.

Liga da Justiça: O Trono de Atlantis

Liga da Justiça: Trono de Atlantis é um bom filme, está no mesmo nível de Liga da Justiça: Guerra tendo menos ação e momentos empolgantes, mas fazendo o básico bem feito, porém é claro não chega aos pés de Ponto de Ignição. Na cena final, Lex Luthor aparece e faz um convite a um outro vilão, pode ser o começo da Liga do Mal ou outro grupo de inimigos. De qualquer forma já é um spoiler para o próximo filme.

Na minha avaliação, Liga da Justiça: O Trono de Atlantis merece nota 7, independente disso, se você é fã de super heróis e obras derivadas desse universo, com certeza o filme merece a sua atenção.

Flávio Ricardo
Software developer, 30 anos, já trabalhou como social media, atualmente faz de tudo um pouco no Conversa de Sofá e escreve sobre eSports no Arkade!