Top 5 dos melhores jogos que eu JOGUEI em 2014

Em 2014 tivemos muitos lançamentos mas também muitas decepções, no meio dessa briga, escolhi cinco dos melhores jogos que eu joguei no ano passado.

Foi um ano de coisas novas! Acho que pela primeira vez após muito tempo nessa indústria vital dos jogos digitais, 2014 foi o ano em que mais joguei lançamentos do ano vigente. No Brasil, o preço de jogos em seu lançamento é bem alto e talvez isso me afastou por anos dessa realidade.

Porém mais importante que jogar lançamentos, me sinto realizado pois consegui completar diversos jogos em 2014 e na maioria dos casos, o sentimento é de dever cumprido.

Por isso, resolvi fazer uma lista com o TOP 5 dos melhores jogos que eu JOGUEI no ano passado, ou seja, em 2014. E apesar de eu ter jogado vários lançamentos, a lista como eu friso no título, são dos jogos que eu JOGUEI no ano, independente de quando eles foram lançados (ou da plataforma).

E apenas para evitar polêmicas, a lista está em ordem alfabética, ou não.

Batman: Arkham Origins Blackgate

Batman Arkham Origins Blackgate

Por mais que eu seja um fã assumido do homem-morcego, joguei bem pouco dos vários jogos já lançados com essa temática. Tentei jogar Batman: Arkham Asylum mas achei o desenvolvimento do jogo muito lento, apesar do estilo de combate dinâmico e do enredo atrativo, comigo a coisa não fluiu. Com Arkham City a coisa foi um pouco melhor, o jogo dá um enorme salto em relação ao Asylum, porém o elemento sandbox (mundo aberto) me fez perder o foco de concluir as missões principais e mais um jogo do “morcegão” foi abandonado.

Quando finalmente parecia estar fadado a nunca terminar um jogo que carregasse Batman no nome, me chama atenção um título de menor “importância” da série, Batman: Arkham Origins Blackgate. Diferente dos demais, não temos um cenário livre para explorar e missões secundárias para fazer. Origins Blackgate segue uma linha diferente, com câmera 2D e elementos que dão profundidade ao cenário, faz excelente uso do estilo gráfico chamado 2.5D e aplica diversos dos mesmos conceitos dos outros jogos da série Arkham como escalada, ataques “combinados”, esquiva, abordagens em stealth e itens secretos.

Arkham Origins Blackgate

O enredo do jogo coloca Batman no meio de uma crise que libertou vários dos mais perigosos vilões de Gotham e os colocaram no controle de diferentes setores da prisão Blackgate. Além de lidar com essa situação, Batman deve descobrir um plano maior que liga a Mulher-Gato aos acontecimentos de Blackgate. Durante o jogo enfrentamos vários inimigos como Coringa, Pinguim, Pistoleiro e Máscara Negra. Um ponto interessante do jogo, é que ele é de certa forma não linear, dependendo da sequência de inimigos derrotados, a cutscene final é alterada.

Castlevania: Lords of Shadow

Castlevania Lords of Shadow

Sabe quando a gente sabe que está perdendo algo muito mas não faz nada mudar a situação? Pois é, foi assim com Castlevania: Lords of Shadow. Por cerca de um ano eu ouvi falar muito bem do primeiro jogo da série Lords of Shadow, assisti vídeos de gameplay, li análises e sempre que alguém mencionava God of War e Dantes Inferno, Castlevania: Lords of Shadow vinha atrás como recomendação.

Felizmente no segundo semestre do ano passado, aproveitei uma promoção da Nuuvem e comprei o jogo já com suas DLCs (necessárias para conclusão da história). Uma das melhores compras do ano, definitivamente. É incrível como um jogo consegue ser tão bonito, ter uma mecânica simples e que funciona e ainda ter uma história rica e bem desenvolvida.

Isso é não é uma cutscene, é gameplay, sério.
Isso é não é uma cutscene, é gameplay, sério.

Se você é fã do gênero, gosta de jogos que abordam temáticas envolvendo monstros da mitologia, elementos sagrados e batalhas frenéticas, Castlevania: Lords of Shadow é com certeza um jogo que deve fazer parte da sua coleção, dá minha já faz e não sai.

Clash of Clans

Clash of Clans

Quem disse que só jogos do “primeiro escalão” podem fazer parte dessa lista? Se essa lista fosse dos jogos que eu mais joguei em 2014, com certeza esse estaria em primeiro lugar. Clash of Clans, ou Guerra dos Clãs, é um jogo para dispositivos móveis (celualres e tablets), cujo objetivo é construir e gerenciar uma base de guerra, minerando e armazenando recursos, que são usadas para melhorar a própria base e criar tropas para atacar outras bases.

A curva de aprendizagem do jogo é pequena, nada que em uma hora você já não conheça o essencial para fazer com que sua base evolua de forma próspera e principalmente, esteja viciado e comece a procurar mais pessoas que também joguem.

Clash of Clans

Um dos maiores atrativos do jogo é não ter fim, conforme você vai crescendo, novos itens são liberados e sua base vai tomando forma exponencialmente, seja com novas construções ou aumentando o nível das já construídas. E para aqueles que não conseguem armazenar recursos apenas minerando, basta criar tropas de arqueiros, magos, gigantes, dragões e outras criaturas mágicas e atacar as bases inimigas para saqueá-las.

Outro fator de bastante motivação para continuar jogando são as guerras, você e um grupo de amigos pode se juntar e formar um clã, que juntos desafiam outros clãs de todo o mundo, numa verdadeira guerra de clãs. Você e seus amigos ainda podem doar tropas uns aos outros para se ajudar. Caso seu celular suporte, instale Clash of Clans agora mesmo, é gratuito e diversão garantida.

Destiny

Destiny

Eu sei, eu sei. Mamilos polêmicos vão ser invocados por conta deste jogo. Mas Destiny é bom, eu estaria mentindo caso dissesse o contrário. O jogo tem méritos e eu preciso fazer justiça a estes. Destiny é um FPS, ou seja, jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de RPG, lembrando bastante a ideia de PlanetSide 2 e Borderlands.

No jogo escolhemos uma das três raças existentes, o sexo e iniciamos a saga do nosso personagem pela galáxia, ou pelo menos o que sobrou dela. O enredo do jogo nos coloca num mundo onde humanos, alienígenas e máquinas convivem e se enfrentam. Existia uma entidade do bem, que regia a paz e defendia os mundos de qualquer mal que os perturbasse, porém, um mal ainda maior e mais poderoso que a entidade surgiu e fez com que ela se sacrificasse para expusá-lo.

Destiny

Um tempo depois, esse mal começa a ressurgir e cabe a nós descobrir onde ele se esconde e derrotá-lo antes que seja tarde demais. A história tem seu tom de clichê, mas nos leva a visitar os belíssimos cenários da Terra, Lua, Vênus e Marte, cada um mais bem construído e ambientado que o outro, um trabalho de primeira da Bungie.

Toda essa dinâmica flui bem até o nosso personagem alcançar o nível 20, que é geralmente muito próximo ou exatamente quando concluímos a campanha principal. A partir daí o jogo se perde em repetitivas missões para fazer com que seja possível evoluir mais ainda nosso nível, mas agora através de vestimentas que armazenam níveis de luz. Sim, parece estranho e talvez foi esse um dos maiores erros da Bungie, amarrar a evolução do jogo a itens, que fazem com que o jogador tenha que repetir algumas missões várias vezes para tentar dropar esses itens ou partes que o compõe.

Destiny

Destiny ainda me diverte, entro e disputo algumas partidas PvP (jogador contra jogador) ou faço algumas missões diárias no modo heróico mas com certeza, não está no topo da minha lista na hora de escolher o que jogar.

Plants vs Zombies: Garden Warfare

Plants vs Zombies Garden Warfare

Seria o maior dos clichês não colocar esse jogo na lista. Joguei Plants vs Zombies: Garden Warfare no Xbox 360, no PC e agora desfruta dessa cômica batalha entre plantas e zumbis no PlayStation 4. Diferente dos demais jogos da série, Garden Warfare transforma o simples de jogo de defesa de base numa disputa em terceira pessoa com armas e habilidades especiais nos mais diferentes cenários e trazendo variados modos de jogo.

Quando escrevi a análise completa de Plants vs Zombies: Garden Warfare, fiz com base na versão de Xbox 360 e com certeza só existem melhorias nas vantagens de PC e PlayStation 4, incluindo uma visível melhoria gráfica, um modo para dois jogadores na mesma tela e uma infinidade de itens e acessórios para o seu personagem.

Bônus

Pedi para alguns amigos no Twitter, que também compartilhassem comigo os seus TOP jogos que eles jogaram em 2014, não necessariamente 5, poderia ser menos ou até mais. Sintam-se livre para compartilhar também nos comentários a sua lista de melhores jogos que vocês jogaram em 2014.

E teve também o João.

Flávio Ricardo
Software developer, 30 anos, já trabalhou como social media, atualmente faz de tudo um pouco no Conversa de Sofá e escreve sobre eSports no Arkade!