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Revelada data de lançamento de Deus Ex: Mankind Divided

O jogo Deus Ex: Mankind Divided será lançado no dia 23 de Fevereiro de 2016, confira o logo abaixo o trailer de anuncio da data.

A Square Enix e a Eidos-Montréal revelaram, além da data de lançamento, algumas informações sobre o pacote para quem fizer compra antecipada, chamado de Augment Your Pre-Order, o pacote permite que você decida o que irá receber de bônus na compra antecipada e o mais interessante é que você que realizar a pré-compra poderá ajudar a adiantar em 4 dias o lançamento do jogo.

Alguns dos bônus da compra antecipada de Deus Ex: Mankind Divided  Pre Order
Alguns dos bônus da compra antecipada de Deus Ex: Mankind Divided Pre Order

Essa campanha de pré-venda do jogo se assemelha a uma campanha do site Kickstarter, porém você não estará pagando para ajudar o jogo a ser concretizado, mas sim a desbloquear mais benefícios para você e todos que fizerem a compra antecipada do game. Se as vendas antecipadas derem certo o bônus do lançamento antecipado irá se tornar realidade.

Edição de colecionador do jogo trás entre os bônus, action figure do protagonista
Edição de colecionador do jogo trás entre os bônus, action figure do protagonista

Para a primeira “remesa” de brindes de quem comprar o jogo antes da hora está incluído pacotes para o seu estilo preferido, confira:

  • Intruder Pack – Acompanha uma versão customizada de Adam juntamente com uma pistola com silenciador, sinal lazer e melhorias no recuo e precisão da arma, ideal para missões stealth.
  • Enforcer Pack – essa versão customizada de Adam lhe permite usar uma roupa com mais proteção e um rifle melhorado para uma maior capacidade e rapidez de recarga. Esse pacote serve para você que não quer ir de modo stealth, você também receberá duas granadas, pontos extras para os augmentations e muita munição.
  • Classic Pack – Nesse pacote você receberá o kit que Adam usou no Deus Ex: Human Revolution juntamente com um pacote extra de munições de pistola.

Deus Ex: Mankind Divided será a sequência do bem aclamado jogo Deus Ex: Human Revolution e contará com o mesmo protagonista dos jogos anteriores da série. O jogo será lançado para PlayStation 4, Xbox One e Windows.

Resident Evil Revelations 2 será lançado para o PS Vita em agosto

A versão de Resident Evil Revelations 2 para PS Vita estará disponível digitalmente no dia 18 de Agosto na América do Norte, confira o trailer da versão do portátil da Sony.

O preço estimado para o jogo na PlayStation Store é de 39.99 dólares. Resident Evil Revelations 2 é um jogo com quatro episódios, todos eles estarão nessa versão incluindo os dois episódios extras: Little Miss que conta uma pequena aventura da garotinha Natalia e The Struggle a aventura de Moira durante um determinado tempo do jogo.

O modo Raid Mode também estará disponível com todos os 15 personagens jogáveis incluindo Hunk e Wesker em mais de 200 missões juntamente com alguns mapas e roupas dos jogos antigos da série principal de Resident Evil. Será possível jogar no Raid Mode o multiplayer cooperativo assim como acontece para a versão de outros consoles.

A opção de ad hoc no PS Vita para o Raid Mode será habilitada através de uma atualização gratuita que será lançada um tempo depois do lançamento do jogo no console.

Resident Evil Revelations 2 já foi lançado para PlayStation 4, PlayStation 3, Xbox One, Xbox 360 e Windows no início de 2015.

“Unnamed Fiasco” é um jogo brasileiro com temática latina onde o foco é a diversão

Acho que essa é a primeira vez que escrevo um texto sobre um jogo que carrega ao pé da letra a missão proposta do blog.

Como o nome sugere, o Conversa de Sofá faz referência aqueles jogos que a gente passa toda uma tarde sábado sentado no sofá jogando com os amigos, e é sobre isso que a gente se propõe a falar aqui, entre outras coisas. Mas isso é claro, você já sabe, até porque está na nossa página sobre (se não sabia, a deixa foi dada).

“Confeccionado” em Niterói, o jogo em questão é Unnamed Fiasco. Mais um jogo brasileiro, gerado em terras tupiniquins ele segue a premissa de trazer diversão acima de tudo.

Unnamed Fiasco é um jogo de plataforma 2D com multiplayer local, ou seja, nada de passar a madrugada trancado no seu quarto com a luz apagada jogando escondido da sua mãe, mulher ou namorada, a ideia aqui é juntar uma galera e se divertir.

Não há como não comparar Unnamed Fiasco com o jogo TowerFall Ascension, na verdade acho que isso até facilita um pouco a quem já conhece TowerFall, a entender a proposta de Unnamed Fiasco.

Sim, tem um bebê "luchador" nessa imagem
Sim, tem um bebê “luchador” nessa imagem

No jogo somos colocados numa arena bidimensional com outros jogadores e temos como objetivo coletar artefatos que destravam armas com poderes diferentes dependendo do item coletado. Cada arma tem suas vantagens e desvantagens, mas o objetivo é um só: derrotar os outros jogadores.

Para deixar a coisa ainda mais maluca e legal, de tempos em tempos, o cenário entra no modo Minute Madness, que bom, é de fato um minuto de loucura. Modificadores são ativados trazendo as mais diversas mudanças, como balas ricocheteando, gravidade zero, liberando o uso de jetpacks entre outros.

A cada vez que um personagem “morre”, uma cópia de si mesmo é lançada no cenário e repete exatamente os seus movimentos na última rodada, te ajudando a derrotar os inimigos ainda vivos. A coisa começa a ficar louca quando os jogadores morrem muitas vezes e várias cópias aparecem ao mesmo tempo no cenário.

É claro, eu já ia esquecendo, Unnamed Fiasco tem toda uma temática latina, com personagens “bigodudos”, usando roupas típicas do México e sombreiros. Não se assuste ao ver algumas senhoras de bigode também.

Parece Machu Picchu, mas é um dos cenários de Unnamed Fiasco
Parece Machu Picchu, mas é um dos cenários de Unnamed Fiasco

O jogo teve seu primeiro protótipo criado em 2014 e hoje promete versões para PC (Windows, Linux e Mac) através do Steam e também Xbox One, Unnamed Fiasco teve inclusive seu trailer exibido durante a última E3, na seção de indies da Microsoft.

Mais informações sobre Unnamed Fiasco você encontra no site do jogo.

Hoje à noite às 22h de Brasília, faremos uma edição especial do Gamercast onde entrevistaremos Diego Barbosa, um dos desenvolvedores de Unnamed Fiasco, assine nosso canal no Youtube para ser avisado.

As boas e as nem tão boas diferenças de Heroes of the Storm

Você sabe o significado da sigla MOBA? Multiplayer online battle arena, ou no bom e velho português, essa batalha multijogador online (em arena), é hoje um dos gêneros de maior sucesso de mercado e público.

Há cerca de três anos atrás eu mal sabia o que ela significava, cheguei a jogar League of Legends na época, mas nunca imaginei o gênero entrando no cenário competitivo como é nos dias atuais, eu nem sequer me preocupava ou pensava em jogar partidas ranqueadas pra você ter ideia.

O famoso LoL da Riot Games, hoje divide espaço com outros grandes players, entre os mais jogados podemos citar Dota 2 da Valve e SMITE da Hi-Rez Studios. As premiações dos campeonatos desses MOBA ultrapassam hoje a casa dos milhões, valor em sua maioria arrecadado pelos próprios jogadores através da venda de itens e ingressos para o evento.

Recentemente, a Blizzard, famosa e consagrada empresa de jogos, detentora das marcas Warcraft (assim como World of Warcraft), Starcraft e Diablo, também resolveu entrar nessa corrida dos MOBA.

Poucos sabem, mas na verdade o gênero nasceu em parte por culpa, ou graças, a possibilidade de customização de mapas e modos de jogo de Warcraft 3, um dos jogos de maior sucesso da empresa.

Na época, os jogadores transformaram a mecânica de exércitos e heróis de Warcraft em um modo de jogo onde os soldados mais fracos se enfrentavam em locais pré-determinados do mapa enquanto os heróis, dotados de habilidades especiais, eram controlados pelos jogadores e batalhavam uns contra os outros.

Dessa modificação, nasceu Defense of the Ancients, o famoso DotA.

Para não ficar “atrás” nessa corrida que ela mesma sem querer começou, a Blizzard decidiu criar um jogo onde todos os seus heróis e vilões se enfrentariam em arenas nos mesmos moldes de DotA, o jogo foi intitulado na época de Blizzard All-Stars.

O nome era bom, mas bem genérico e pelo medo de não “pegar”, a Blizzard decidiu renomear o jogo, que foi lançado no dia 2 de Junho de 2015 sob o nome de Heroes of the Storm.

Houve uma breve disputa judicial entre a Blizzard e a Valve pelo nome DotA antes do anúncio oficial de Heroes of the Storm (ainda Blizzard All-Stars), mas as duas entraram em acordo e seguiram em frente com seus jogos e ideias.

Além de ser facilmente apelidado de HotS, Heroes of the Storm faz referência direta à marca da empresa, que se você não sabe, significa tempestade ou nevasca dependendo do contexto.

Com muitos conceitos diferentes e alguns até inovadores, Heroes of the Storm vem com a proposta de capturar principalmente aqueles jogadores que não conseguiram se adaptar as mecânicas de LoL e Dota 2, mas mantendo a mesma dinâmica de builds e funções que fazem dos MOBA um gênero que requer estratégia e um tempo de resposta bem curto por parte de seus jogadores durante as team fights. Criando assim uma experiência que divirta tanto jogadores casuais como hardcore.

Saem os itens, entram as habilidades

Personagem Kael'thas do jogo World of Warcraft
Personagem Kael’thas do jogo World of Warcraft

Começando a falar das diferenças de Heroes of the Storm para os demais, algo que de cara assusta quem vem de outros MOBA é a ausência de itens.

Em Dota 2 por exemplo, os itens são fundamentais no desenvolvimento da partida e muitas vezes a habilidade do jogador em comprar os itens certos e usá-los de forma eficiente em combate define o time vencedor.

A Blizzard decidiu não inserir a mecânica de itens ao jogo para evitar que jogadores menos habilidosos abandonassem Heroes of the Storm por considerarem isso uma dificuldade. Essa ideia nos leva a pensar que a mecânica de combate seja mais pobre comparada a dos concorrentes, mas na verdade, ela apenas redireciona essa responsabilidade para as habilidades dos heróis, sendo essencial saber qual build montar caso o jogo esteja a favor ou contra da sua equipe.

Outra diferença básica está aí, nas já citadas habilidades do herói. É comum dos MOBA que a cada nível alcançado, escolhamos uma habilidade para fortificar e após um determinado nível de herói todas estejam no máximo. Em Heroes of the Storm é diferente, cada habilidade escolhida é crucial no final da partida. Uma vez escolhida, aquela habilidade passa a ter um novo efeito e melhorias para ela são adicionadas conforme seu nível aumenta.

Os níveis onde escolhemos habilidades e melhorias para elas são 1, 4, 7, 13, 16 e 20. Dificilmente as partidas ultrapassam esse nível, outra diferença do jogo, que vou citar mais pra frente.

A habilidade mais poderosa de cada herói, também conhecida como ultimate na maioria dos MOBA, é chamada de Habilidade Heróica em Heroes of the Storm e é liberada quando seu time alcança o nível 10 e dá duas opções de escolha ao jogador, o que vai determinar também sua melhoria no futuro.

A escolha dessa habilidade deve ser favorável às outras habilidades escolhidas pelo seu time pois pode definir o resultado de uma luta.

O lado nem tão bom nisso é algo que venho enfrentando com frequência enquanto jogo com meus amigos, a diferença de nível. Uma vez que uma equipe abre 3 ou mais níveis sobre a outra, fica praticamente impossível reverter esse cenário. E uma vez as habilidades escolhidas, não há como voltar atrás e repensar a estratégia.

Um por todos e todos por um

Heróis e vilões de Diablo, Starcraft e Warcraft estão em Heroes of the Storm
Heróis e vilões de Diablo, Starcraft e Warcraft estão em Heroes of the Storm

Você percebeu dois parágrafos acima quando eu disse que a Habilidade Heróica é liberada quando sua equipe chega ao nível 10? Pois é, em Heroes of the Storm o nível é compartilhado. A ideia da Blizzard é não deixar um jogador muito habilidoso “carregar” a equipe e desbalancear a partida.

Sendo assim, é essencial uma boa coordenação entre todos da equipe, sempre “farmando” e conquistando experiência compartilhada através das lanes.

Essa dinâmica de nível compartilhado tem seu lado bom e ruim. O bom é que em teoria, todos os membros do seu time sempre estarão aptos a enfrentar qualquer outro membro do time inimigo no mesmo nível e não tem aquela de “eu ainda não tenho tal habilidade”, ou “fulano não tem farm“, tudo é compartilhado.

O lado ruim é que pelo fato de tudo ser compartilhado, se um jogador da equipe resolver morrer várias vezes seguidas apenas para atrapalhar os demais, ou se for o caso do mesmo não souber jogar e morrer por isso, como eu já comentei acima, aquela diferença de nível entre os times pode crescer e chegar e isso desfavorecer e muito o time mais fraco.

Eu ainda não identifiquei como a mecânica do jogo funciona em casos assim, se existe alguma forma se recuperar de uma desvantagem tão grande antes do término da partida e ainda se há como punir ou reportar um jogador específico da equipe. Heroes of the Storm é literalmente um jogo de 5×5, um jogador a menos faz toda diferença.

Partidas rápidas e “objetivas”

Esse fator “recuperação” conta pois diferente dos outros MOBA onde o tempo médio de duração de uma partida é de 30 minutos, com casos de partidas que chegaram até uma hora e meia (estou falando de você Dota 2!), em Heroes, com 15 minutos já é possível determinar a equipe vencedora.

Isso deve-se entre outras coisas às mecânicas de cada estágio, que favorecem a equipe que cumprir primeiro determinados objetivos. Vou usar dois mapas para ilustrar como isso funciona, lembrando que atualmente o jogo possui atualmente 8 mapas, cada um com seus objetivos.

No estágio Baía do Tesouro, como o nome sugere, jogamos em um clima de piratas, com barris e canhões espalhados pelo mapa. De tempos em tempos, alguns baús com dobrões de ouro surgem no mapa em áreas comuns, cabendo a cada equipe se organizar para pegá-los.

Após recolher os dobrões, você deve entregá-los ao capitão do navio, que te espera no centro do mapa. Ao entregar todas as moedas solicitadas por ele (o número aumenta a cada entrega concluída), ele usa os canhões do seu navio e bombardeia as torres inimigas, fazendo suas tropas avançarem em direção ao Nexus inimigo.

Mas é claro, essa dinâmica não elimina o bom e velho push nas lanes, já venci e já perdi partidas onde mesmo estando em desvantagem em relação dos objetivos do mapa, partir com tudo pra cima das torres e do Nexus inimigos num momento de distração funciona.

Aliás, nesse mapa já vi isso acontecendo algumas vezes e não sei se isso pode ser considerado algo bom, pois frustra muito quem perde.

Detalhes do estágio Condado do Dragão em HotS
Detalhes do estágio Condado do Dragão em HotS

O outro mapa que eu vou usar como exemplo é o Condado do Dragão. Nele existem três pontos de importância, sendo dois deles santuários nos extremos norte e sul e uma estátua do cavaleiro dragão bem ao centro.

Assim como nos demais, de tempos em tempos os objetivos se ativam, e cabe a um dos times tomar o domínio dos dois santuários e se posicionar ao centro da estátua do dragão para literalmente possuí-la, se tornando o cavaleiro.

Em posse do cavaleiro, o jogador que o controla ganha além de uma força e resistência incríveis, algumas habilidades especiais como um bafo de fogo e um poderoso soco que arremessa os inimigos.

Com isso, fica fácil forçar o push em uma das lanes. Ao ser derrotado, o dragão desaparece e o jogador volta à suma forma normal, podendo continuar seu ataque ou fugir caso esteja sozinho.

A dificuldade desse mapa está em capturar os santuários, pois quando o inimigo contesta o mesmo, você perde o domínio de tal, e acredite, o inimigo sempre vai contestar.

Você conseguiu ver a diferença entre cada um deles? Pois é, agora pense em 8 diferentes, cada um com seus objetivos, e claro, ambientações e caminhos a seguir.

O estágio Conflito da Eternidade foi o último lançado, e até agora parece ser o mais simples deles pois consiste apenas em derrotar a fera inimiga para que a sua possa te acompanhar em batalha.

Essa ideia da Blizzard é boa, deixa tudo mais dinâmico e divertido, mas pode causar muita confusão no cenário competitivo uma vez que determinados mapas beneficiam certas composições de heróis.

Um “MOBA casual”

Arthas HotS

Alto lá padawan! Se você é daqueles que evita entrar em jogos online com medo de criar um vício e passar e horas e horas do seu dia na frente da tela, não se preocupe, Heroes of the Storm é um “MOBA casual”. Pelo menos isso é o que diz a Blizzard.

A ideia do jogo é atrair principalmente aquela galera que não se identificou com os concorrentes, seja pela mecânica dos mesmos ou pela comunidade geralmente nem um pouco amigável.

Parece o cenário ideal, jogar sem passar raiva, sem ninguém ofendendo um familiar seu, nada de partidas de 60 minutos de puro sofrimento. Na prática? Não é bem assim, nem de longe.

Durante a fase de beta fechado o jogo funcionava bem nesse sentido, eram poucos jogadores e a maioria deles estava lá para testar, se divertir, fugir do clima pesado que o gênero carrega.

Para mim, foi a época mais proveitosa do jogo, vi muita gente jogando e dando um feedback positivo, dando um voto de confiança à Blizzard.

Hoje, exatamente um mês após o lançamento oficial de Heroes of the Storm, o cenário é diferente. É difícil um jogo desse porte levantar a bandeira do casual frente à grande massa de jogadores que ele mesmo pretende alcançar.

Tivemos há pouco menos de duas semanas, a Copa América de Heroes of the Storm, hoje, já existem diversos jogadores no nível 40, participando de partidas ranqueadas.

Sendo um produto da Blizzard, muitas fichas estão sendo apostadas em Heroes of the Storm, muita gente já desistiu de algumas delas por achar que a empresa não sabe para onde guiar o jogo, ora aposta no casual, ora foca no cenário competitivo.

A verdade é que assim como todo novo jogo onde a comunidade influencia diretamente em seu futuro, Heroes of the Storm tem um longo caminho a trilhar até reinar ou falhar.

Heroes of the Storm é um jogo gratuito de PC (Windows) e Mac, para jogar basta fazer download do mesmo, instalá-lo e logar-se usando sua conta da Battle.net, caso você ainda não possua uma, basta cadastrar-se no site do jogo.

Para os jogadores de World of Warcraft e Hearthstone, a Blizzard está fomentando certa integração entre os três títulos, no qual o jogador desbloqueia itens como montarias e skins ao alcançar determinado nível.

Just Dance 2016 é anunciado e você pode usar seu smartphone como controle

No dia 20 de outubro deste ano você poderá aproveitar o mais novo Just Dance no Nintendo Wii, Wii U, Xbox 360, Xbox One, PlayStation 3 e PlayStation 4.

A grande novidade é o anúncio de um aplicativo para smartphones compatível com iOS, Android e Windows Phone que permite usar o seu aparelho celular como controle para as versões do Xbox One, PlayStation 4 e Wii U do Just Dance 2016, o melhor de tudo é que o aplicativo é gratuito, agora vai ficar mais barato jogar o game, o smartphone servirá como câmera para captura de movimentos para as partidas no jogo.

Para o Just Dance 2016 do Xbox One e PS4, você poderá criar uma assinatura no Just Dance Unlimited, um serviço que permitirá o acesso de músicas exclusivas e inclusive músicas dos jogos passados da série.

Os jogos de música estão numa boa fase, a franquia Just Dance chegou na marca de 54 milhões de cópias vendidas no ano passado, Guitar Hero está voltando e Rock Band já prepara um novo lançamento.

Confira a lista de músicas confirmadas em Just Dance 2016:

  • “Want to Want Me” de Jason Derulo
  • “Uptown Funk” de Mark Ronson Ft.Bruno Mars
  • “All About That Bass” de Meghan Trainor
  • “Hey Mama” de David Guetta Ft. Nicki Minaj, Afrojack & Bebe Rexha
  • “Animals” de Martin Garrix
  • “Blame” de Calvin Harris Ft. John Newman
  • “Born This Way” de Lady Gaga
  • “Gibberish” de MAX
  • “Hangover (BaBaBa)” de Buraka Som Sistema
  • “I Gotta Feeling” de The Black Eyed Peas
  • “Ievan Polkka” de Hatsune Miku
  • “Let’s Groove” de Equinox Stars
  • “William Tell – Overture” de Rossini

Conheça o jogo brasileiro Pregnancy

Pregnancy é uma narrativa interativa em forma de game, em que o jogador entra na pela de uma jovem de 14 anos que mora na Hungria. Suas decisões tomadas como jogador influenciam diretamente a vida da garota, que está grávida após ter sido abusada por um criminoso.

Lilla, a protagonista, tem 14 anos e parece como qualquer outra menina da sua idade: se interessa por música, maquiagem e garotos. A diferença é que ela guarda o segredo de estar grávida depois de ter sido abusada por um homem mais velho e bêbado.
Esse acontecimento sem dúvida a machucou muito, a ponto de “acordar” sua consciência. Seus pensamentos mais profundos ganham voz para ajudá-la a tomar decisões e sair dessa “bagunça”. Essa “voz”, sua consciência, é o papel do jogador na história.
Em meio a perguntas pessoais, pensamentos mais obscuros e flashbacks do seu passado, ela precisa tomar decisões importantes como: se conta ou não o ocorrido para a sua família, amigos e terapeuta; se guarda o segredo sobre a gravidez; e, no fim, o que fazer com o bebê que cresce dentro dela.

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Com o passar do jogo, as ações do jogador ganham poder e confiança enquanto você assiste aos impactos que elas geraram na vida de Lilla. Por vezes, os diálogos podem ser tocantes e carregados de sentimentos. A situação por qual ela passa é tão aterrorizante e real que qualquer atitude como jogador é refletida. Meu sentimento foi de que eu precisava ajudá-la a todo custo e fazer o que fosse melhor para o seu futuro.

O jogo corrido leva em torno de 20 minutos, mas responder às questões emocionalmente carregadas e reais pode demorar mais do que você imagina. E são esses momentos de pausa e reflexão que tornam o game uma experiência sensível.

Há um certo desconforto no jogo, em que a responsabilidade de tomar decisões pesa até o fim. Isso porque se apresentam de forma imersiva alguns conceitos e valores – estupro e aborto – que carregam polêmica e preconceito. Mostrando fundamento em sua proposta, Pregnancy libera gráficos que medem a diferença entre as decisões dos jogadores, relacionadas às grandes questões da vida da Lilla. 

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Independente do game possuir pontos fracos como arte, alguns dos diálogos e feedback de ações, Pregnancy certamente é uma história interativa que merece atenção. 

O indie game foi desenvolvido pelo brasileiro Locomotivah e pode ser baixado para Windows via Steam, custando $1.99 (R$4.29).