Análise Razer Electra V2 USB

Com melhorias notáveis em sua qualidade de som e melhor acabamento além de efeitos de iluminação, o Razer Electra V2 USB se mostra um bom custo benefício em termos de headsets para o público gamer.

O Razer Electra V2 USB é a versão atualizada do headset de mesmo nome da Razer, lançado em 2013, com foco multiuso, ou seja, atende tanto gamers quanto aficionados de música que prezam por qualidade.

Seu sucessor e objeto desta análise, o Razer Electra V2 USB, conta com recursos premium, contando com sistema de surround digital 7.1 e acabamento em alumínio. Ainda numa comparação ao modelo anterior, o V2 possui uma melhoria nos agudos, o que torna os sons dos jogos mais bem definidos, fazendo com que seja mais fácil de identificar sons de adversários em jogos de tiro, por exemplo.

Agora falando da versão V2 do Razer Electra, que possui versão com conectores convencionais de P2 e USB (versão analisada), ambos headsets possuem drivers de neodímio com 40mm, resposta de frequência de 20 Hz – 20 kHz, impedância de 32 ± 15% Ω e potência de 50 mW.

Em aparência dos dois também são idênticos, o Razer Electra V2 possui um encosto de cabeça suspenso e almofadas de couro sintético para os encaixes de orelha, sua composição de alumínio ajuda na flexibilidade e durabilidade. Em comparação ao modelo anterior, foi adicionada retro-iluminação das laterais e na logomarca da Razer na versão USB, deixando o V2 com um ar mais tecnológico, comum em produtos para o público gamer.

O headset é feito da mesma estrutura em alumínio de corpo único usada em modelos populares como as séries Tiamat e Thresher.

Ambos possuem cabo de 1,3 m, que é relativamente curto, porém seu controle de volume e microfone fica no próprio headset, o que não torna o comprimento do cabo um problema por assim dizer.

O headset chama atenção também por ser leve nas duas versões, pesando 278g na versão analógica e 294g na versão USB. É possível perceber a diferença ao segurá-lo nas mãos, mas o impacto maior com certeza será durante a jogatina, que costuma durar horas para os mais “viciados”.

O Electra V2 USB é mais caro que sua versão com conector P2, a diferença é que ele tem como já dito, som surround 7.1 virtual que pode ser controlado pelo sistema Razer Synapse, inclusive a sua iluminação pode ser configurada também através do PC, ele tem uma sensibilidade maior, são 115 ± 3 dB enquanto que o Electra V2 possui 105 ± 3dB.

O microfone dos dois modelos são idênticos na configuração e podem ser removidos facilmente, deixando o headset mais fácil de usar em qualquer situação. A qualidade de captação de som do microfone é aquela já conhecida de produtos do gênero, boa o suficiente para jogar online com os amigos ou até mesmo para quem quer começar a produzir conteúdo para o YouTube ou gravar podcasts, porém não chega perto de equipamentos mais profissionais ou dispositivos próprios para a função.

Em termos de conectividade e compatibilidade, entra um ponto negativo para a versão USB do V2, que é compatível apenas com PC e PS4, enquanto sua versão P2 é compatível com PC, Mac, consoles e até mesmo celulares, já que se trata de uma conexão universal.

Quando ao custo benefício, o Razer Electra V2 USB é mais barato que a maioria dos seus concorrentes, sendo encontrado na faixa de R$ 400 reais ou até menos com uma boa pesquisa, enquanto seus concorrentes, considerando headsets com os mesmos recursos e qualidade, geralmente começam na faixa de R$ 500.

Pontos chave do Razer Electra V2 USB:

  • Imersão de som surround
  • Microfone flexível e removível
  • Tiara de ajuste automático para flexibilidade extrema
  • Almofadas auriculares macias para um maior isolamento acústico
  • Drivers de 40 mm com ajuste personalizado
  • DAC para desempenho de som aprimorado

O Razer Electra V2 USB é uma boa opção para quem quer um headset de qualidade e versátil, bom tanto para jogos que necessitam de uma qualidade e precisão de som superior quanto para os amantes de música, seu preço está dentro da faixa já esperada pelo público que consume periféricos de qualidade superior ou da marca Razer.

Flávio Ricardo
Software developer, 30 anos, já trabalhou como social media, atualmente faz de tudo um pouco no Conversa de Sofá e escreve sobre eSports no Arkade!