Expectativas para Ghost Recon Breakpoint

O lançamento de Ghost Recon Breakpoint está chagando e mal podemos esperar para por nossas mãos no jogo completo! Confira aqui nossas expectativas para o próximo lançamento da Ubisoft!

Ghost Recon Breakpoint

O lançamento de Ghost Recon Breakpoint está virando a esquina e já captura a atenção do público. Mais de 15 milhões de pessoas pelo mundo jogaram Ghost Recon Wildlands e como a expectativa para o Breakpoint é grande, listamos aqui algumas das novidades que observamos ao jogar o beta fechado, no início de setembro e que foram mostradas nos teasers.

Um mundo novo

A melhor decisão da Ubisoft, na minha opinião, foi ter escolhido a Bolívia como cenário do último jogo. As paisagens do país são lindas e equivalentes a vários ecossistemas reais presentes no nosso país vizinho. Planície alagada (minha região preferida), florestas e desertos, montanhas congeladas, cachoeiras e vários parques naturais nos tiravam o fôlego durante as viagens de helicóptero entre uma missão e outra.

Dessa vez, a história se passará em Auroa, uma ilha fictícia no meio do Oceano Pacífico que também será composta por paisagens múltiplas como já tivemos a chance de ver no beta. Muitos rios, florestas e montanhas nos esperam para serem conquistados.

Inimigos profissionais

Na Bolívia, os Ghosts enfrentaram duas classes de inimigos: os membros do cartel Santa Blanca e os soldados do Exército, conhecidos como La Unidad. Enquanto esses últimos atuavam organizados e respondiam quando Santa Blanca chamava por reforços, os soldados do cartel eram no máximo esforçados e raramente se colocavam como uma força à altura do nosso esquadrão, caso todo mundo jogasse de forma organizada.

Em Breakpoint os Ghosts serão caçados por soldados de elite que fazem parte do esquadrão “Wolves”, um pelotão dissidente do exército americano liderado pelo ex-Ghost Cole D. Walker que será interpretado por ninguém menos do que…

Jon “The Punisher” Bernthal

Jon Bernthal, que já tinha uma carreira sólida quando explodiu em popularidade ao estrelar o seriado do Justiceiro na Netflix, fez uma pequena ponta em Ghost Recon Wildlands apenas para ser apresentado como o principal antagonista em Ghost Recon Breakpoint. Pelo que já foi publicado, Walker cansou de ver seus companheiros de armas serem usados pelo governo como peões num tabuleiro e por isso sequestrou a ilha onde a próxima geração de equipamentos militares é produzida pela Skell Tech. Ouvi alguém dizer “Big Boss”?

Ameaças do futuro

Ghost Recon nasceu, assim como Rainbow Six, sob a supervisão do já falecido escritor Tom Clancy e embora a franquia tenha se iniciado explorando um futurismo político, não demorou muito para a série incorporar um pouco de tecnologia futurista nos seus jogos. Ghost Recon Advanced Warfighter 1 e 2 e Ghost Recon Future Soldier davam várias ferramentas avançadas para o jogador se colocar em posição de vantagem em relação aos inimigos.

Ghost Recon Wildlands deu um passo atrás. Retomou a raiz política e deixou de lado o futurismo tecnológico dos jogos citados e em Breakpoint isso voltou, mas com um detalhe: são os inimigos que possuem todas as vantagem que a ciência de ponta aplicada à indústria da defesa pode proporcionar. Ainda bem que a Skell Tech não é a Cyberdyne Systems.

Preparação é chave

Ghost Recon sempre foi um jogo tático em maior ou menor grau e a amplitude do mundo aberto do Wildlands exigiu dos jogadores uma maior coordenação e preparação. Acontece que grande parte da preparação se resumia na escolha de armas e de camuflagens – que é divertidíssimo de trocar conforme o ambiente, graças à quantidade gigantesca de opções.

Em Breakpoint tudo é diferente: além das roupas e armamentos, Nomad (Ghost controlado pelo jogador) pode coletar recursos como plantas e materiais para criar itens que dão melhorias (buffs) temporárias ou reabastecer o estoque de granadas pelo caminho. Isso nos leva a um componente novo no game:

Sobrevivência

Além do tradicional medidor de saúde e resistência, devemos também ficar de olho na hidratação e nível de alimentação de Nomad. Pelo que se pôde perceber no beta, essas novas estatísticas aparentemente governam o tempo de recuperação de danos do jogador, inclusive no equilíbrio em descidas muito inclinadas (qualquer escorregão pode levar a um tombo bem feio). As rações poderão ser preparadas nos acampamentos (agora chamados Bivaques) e o cantil pode ser recarregado nos rios. Muito bacana. 

Lobo Solitário

Se em Ghost Recon Wildlands, Nomad contava com o auxílio de mais 3 companheiros fixos (Midas, Holt e Weaver), em Breakpoint a campanha solo não terá os bots conversadores. Confesso que gostei muito da novidade, pois adiciona mais tensão à campanha e imersão na proposta da Ubisoft de inverter os papéis: agora os Ghosts não tem mais vantagens táticas sobre os inimigos. Ainda assim, um Ghost vale por vários soldados, sobretudo por que são mestres em…

Furtividade

Se os piratas são os mestres do disfarce, os Ghosts são peritos em furtividade. Parentes de Sam Fisher (que inclusive fez uma ponta em Ghost Recon Wildlands), os Ghosts tem à disposição ferramentas para cumprir qualquer missão sem serem notados. Não seria diferente em Breakpoint. Contudo, Nomad estará sozinho na maior parte do tempo, então novas possibilidades foram apresentadas. Certamente a habilidade de se esconder no terreno, tal qual Rambo ou Dutch Schaeffer em “Predador”, é o carro-chefe das novidades (lembrando que o alien mais feio do cinema também fez uma ponta em Ghost Recon Wildlands), mas também teremos à disposição drones para reconhecimento e sprays de invisibilidade anti-drones. Só falta mesmo uma caixa de papelão. 

 Muita tecnologia

Ainda que Nomad esteja sozinho em Auroa, isso não significa que está em franca desvantagem. Se em Breakpoint não podemos mais contar com os companheiros de IA, temos vários gadgets à nossa disposição, inclusive um drone portátil para tiros sincronizados. Parece ótimo, não? Além disso, a ilha de Auroa é sede da Skell Tech, companhia de tecnologia que pretendia mudar o mundo mas foi tomada pelos soldados subordinados a Cole Walker.

Ninguém fica para trás

Wildlands propôs um certo grau de realismo mas precisou fazer concessões para uma melhor experiência da jogabilidade e por mais que eu aceitasse que era melhor dessa maneira, nunca superei o fato de que os corpos dos inimigos abatidos desaparecem do cenário após ficarem alguns minutos no chão. Como em Auroa a ordem é sobrevivência, o jogador deverá carregar os corpos e escondê-los para que não sejam encontrados pelos soldados do Walker. Nada de corpos desaparecendo debaixo do nariz dos inimigos dessa vez.

Além dos corpos, também teremos a habilidade de carregar nossos companheiros feridos para fora da zona de perigo, assim como fez Topper Harley quando salvou Dexter no Afeganistão.

Chega logo 04/10!

O lançamento de Ghost Recon Breakpoint está logo ali virando a esquina e a mera continuação da franquia já seria motivo de interesse e expectativa mas parece que a Ubisoft está indo além do mais-do-mesmo já que todo material divulgado promete uma continuação ambiciosa. Estamos contando os dias!

Tiago Matias Escobar
Metaleiro não uniformizado. Cerveja, pizza, games e viagens ocasionais.